A Electrólise por Sal (também conhecida por Coloração Salina) é uma óptima solução de desinfecção automática da água da sua piscina. Como é que funciona e quais as suas vantagens? A palavra “Electrólise” vem do grego e significa “destruição por electricidade”. O seu princípio é simples: a água ligeiramente salgada passa através de uma célula eléctrica que vai separar as moléculas do sal. Como resultado, estas moléculas transformam-se em hipoclorito de sódio (uma forma de cloro). Uma vez destruídas as algas e bactérias, este cloro volta-se a transformar em sal. Torna-se então necessário colocar sal na piscina para que a electrolise possa acontecer. O sal utilizado é o mais comum, do tipo alimentar. A concentração de sal recomendada anda em torno das 5 g/l (a título comparativo, a água do mar tem cerca de 35 g por litro). Assim sendo, uma piscina de 50 m3 necessita de 250 kg de sal. Como estamos em presença de um ciclo fechado de transformação sal/cloro, a concentração de sal mantém-se estável ao longo do tempo, pois o sal não evapora (tal como o funcionamento das salinas). No entanto, é necessário controlar a concentração de sal na água depois de reencher a piscina (por exemplo, quando se fazem lavagens aos filtros de areia). Os melhores aparelhos realizam este controlo de forma automática.Outros dados importantes: A utilização deste sistema pode fazer com que o PH da água tenha tendência para subir (água mais calcária). Por esta razão, aconselha-se a instalação conjunta de um equipamento de regulação do PH. Também é necessário adaptar a produção do aparelho de electrólise em caos específicos como: diminuir se a piscina tem cobertura, ou aumentar com a presença de muitos banhistas. Por fim, as células de produção devem ser descalcificadas 2 vezes por ano. A sua duração varia entre 5 a 10 anos consoante a manutenção que lhe é associada.